No caminho do bem..
domingo, 23 de dezembro de 2007
Finalzinho de 2007
Com muito carinho desejo boas festas, e mais um ano de sonhos e realizações!! (e não gaste muito $$$ livre-se desse consumismo desnecessário!)
Meu presente de Natal a todos será uns raggas surpresa! só baixando para saber!!! rssss..* Depois comente o que achou!!
Aí vai o link do presente: http://rapidshare.com/files/78466710/presentenatalblog.rar.html
Obrigada a todos que cruzaram por meu caminho este ano, levo de todos, o melhor de suas essências, e cultivo em mim um carinho eterno! Boas energias astrais... __Dani*
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
IX Jogos dos Povos Indigenas
Foi.. eu fui... nem sabia que existia tal lance... agora, quero estar em todos!!! Galera, experiência única!!! Rolou aqui em Recife/Olinda uma das edições que acontece de 2 em 2 anos... Jogos dos Povos Indigenas! Começou no domingo (24), eu sai da prova do vestibular e fui fazer um rolê em Olinda para ver o evento, sem pretensão alguma, daí encontrei com um amigo trabalhando de voluntário e brincando perguntei... -ou, descola um voluntariado para eu trabalhar também! e ele: Demorou!! Daí me envolvi com a organização e fiquei de atachê de uma etnia do alto do Xingu, os Kuikuro!! Aprendi um pouco da cultura indigena que eu tanto admirava mas desconhecia... danças, costumes, pinturas, artesanatos, vida...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Mp3 Inquilinus (PE)
Claro que fui né, fã de Black Alien, e ai curti demais o som do Inquilinus também. Mas vamos ao que interessa, ouvi o som por indicação, fui ver e tô aqui postando ele porque... É BOM DEMAIS! Falar oque!? Rap cabra da peste arretado do Pernambuco! "
Ôxiii... táis esperando oque!?? Bôrá baxá ele aí vissê, pense num hip-hop rochedo!!!"
Com carinho ai, tenho certeza que será aprovado! __Dani*
Inquilinus surgiu em 1999, em Recife, com nome inicial RF-Soul. Influenciado pela melodia do Jazz e Soul, com o propósito de poetizar o otimismo, a paz, a rotina e a amizade, disseminando idéias positivas através de rimas que exprimem o desejo de um futuro estável. Em 2004, após várias mudanças na formação, o grupo passou a chamar Inquilinus, iniciando assim uma ótima fase, pois assinaram com o selo independente In-Bolada Record, e gravaram um cd Demo.
Em 2005, Inquilinus gravou seu primeiro DVD ao vivo em um show realizado no Recife. O DVD, Intitulado Pirata-Origi foi gravado com apoio de uma TV local independente, TV Capibaribe.
Em 2006, o grupo foi indicado no prêmio HUTUZ (maior premiação nacional de Hip-Hop), na categoria Melhor grupo Norte-Nordeste. Ao final deste mesmo ano, Inquilinus finalizava o cd Naturalidade, quando a crítica do gênero, assim como sites, blogs e revistas de música, já destacavam o cd Naturalidade entre os melhores de 2006, antes mesmo de ele ser lançado oficialmente. Em abril de 2007, Inquilinus lançou seu primeiro cd, Naturalidade, disco lançado pelos selos independentes Dulitoral Rec. e In-Bolada Record. O lançamento aconteceu no evento Clássicos Hip-Hop, o qual teve como atrações principais Inquilinus e Black Alien. No mês de julho foi lançado nos EUA o vídeo de skate da empresa de alimentos organicos Burnquist Organics, que teve algumas músicas do Inquilinus na trilha sonora do filme. Atualmente, o grupo vem realizando shows no intuito de divulgar seu primeiro disco, que, em virtude da divulgação pela Internet, tem várias de suas músicas inclusas em Mixtapes por todo País. A formação atual do Inquilinus é: Gustavo “Pontual” (voz, produção e design); Selmo “Anêmico” (voz, professor sócio-cultural e grafiteiro); Luiz “D'boa” (Back vocal e Dj); Charles (Dj e professor sócio-cultural).
2-Stilu Duracel
3-Som do Litoral
4-Rimas Passageiras
5-Regras e Critérios
6-Meditação
7-Trecho(Depois é sábado)
8-KazeiruFeitinCasa
9-Sorvete de Ameixa
10-Feriado Nublado
11-Nossa Canção
12-Quase Triste
13-RepCumCheiroDiBode
14-Inominada
15-Desenhando
16-CompletamenTe
17-O final do Tarde
.:Link para download:.
.:http://rapidshare.com/files/2779940/Inq
Aê galera, fique sabendo também, curtiu o trampo... a galera vende o Cd, e tem também Dvd e camisetas... tudo "PirataOrigi do grupo Inquilinus", vamos dar aê apoio a arte cultura cena hip-hop brasileira!!!
Está ai abaixo tudo certinho e tem o email da galera, é só entrar em contato que a galera entrega certinho na maior limpeza, garantido!!
Campanha Nacional Cadê o Cachê?
Hj a Campanha se articula e ganha autonomia através de diferentes grupos e indivíduos cada qual se mobilizando e desenvolvendo estratégias locais de divulgação. Compromisso coletivo de quem busca criar uma cultura diferente. Chega de confudirem nossa militância com nosso trabalho profissional."
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Mp3 Digitaldubs Sound System (RJ)
Com dois álbums lançados, as colaborações do digitaldubs passam por artistas como B Negão, Ras Bernardo, Mr. Catra, Jimmy Luv, Manu Banto, Biguli, Lone Ranger, Sylvia Tella, Prince Wadada, Nabby Clifford, Wordsound, Alpha & Omega, Mad Professor, Zion Train, Ranking Joe, Tippa Irie, entre outros.
01.Biguli - Diáspora
02.Ras Bernardo - No Morro Não Tem Play
03.lápide - consideração
04.Mr. Catra - Se Liga Nelas
05.Jeru Banto - Mandando Vê
06.M7 - Pretinho Babylon
07.Biguli - O Arrego
08.Jimmy Luv - Bonde Sinistro
09.Mr. Catra - Lucro
10.B Negão - Sorriso Aberto
11.Gerson da Conceição - Procurando Abrigo
12.Biguli & Jeru Banto - Essa Noite
13.Funnk mc - Vários Rolé
14.Jr. Ramos - Por Todo Esse Tempo
15.Valnei Ainê & Jeru Banto - Baixada Bolada
.: Link para download :.
assista também:
terça-feira, 2 de outubro de 2007
MP3 Dacal (RJ)
Hoje meu post vai todo dedicado a esta mina, e seu trampo " Caos Roost Controle". Máximo respeito! E qualidade... tá ai o mp3 do disco todo dela, tá esperando o que, corre e baixa ai!! Psicodelía e muita idéia o som, bom D+!! Eu jáa tenho no meu mp3 e viajo de rolê para todo lado , mas , e você enquanto o som não vem, outra idéia preciosa, além de cantar, ela cuida de um site reggae, força pra familia né! Vai lá prestigiar! __Dani*
O disco é um reflexo de sua personalidade espontânea e está, insistentemente, sendo classificado no novo estilo "Dub Poetry", mas suas letras ultrapassam a "poesia sobre dub". Caos Roots Controle foi a forma encontrada por Dacal para mostrar a música e o Reggae instrumentos para transformar o que estamos vivendo em algo melhor. Suas letras, sejam políticas ou sentimentais, emanam sempre boas energias, algo que não é à toa, afinal elas recebem influência direta dos grandes nomes da MPB, do Hip-Hop, do Samba e, é claro, dos mestres do Reggae jamaicano.
Caos Roost Controle é um trabalho sério e minucioso, com participações de: Pedro Selector, Marco Rafael, Ras Fábio Simões, Banda Aliança, Ras Maurício e Dj Colega, presente em todas as faixas do disco. Todo o visual gráfico do disco &8211; com fotos de Fernando Martins &8211; ficou a cargo do mexicano Sr. Cavalera, quem, também, fez o clipe de Manancial. Seu próximo clipe, Luz, está sendo produzido pela Máfia Filmes, que já é um produtora bastante experiente no assunto.
Toda essa dedicação à musica e à cultura reggae abriu portas para estabelecer conexão com o mundo. Dacal participou do CD DubAndBlaze, um projeto italiano com vários Djs de Dub juntos com novos nomes do reggae, e fez a voz em uma das faixas com o Dj DubZoic. Conectou a Argentina, que lhe valeu uma entrevista no Gueto Sur; a Austrália, com a OhYeah!Brasil; a altiva Guiana Inglesa, participando da Mixtape Istambul (do Produtor Simba Pyramid); a Suíça e Portugal quando participou do projeto Bandulu Dub. Esses são os territórios já conquistados pela menina de sotaque arrastado.
O Caos Roots Controle demorou quase um ano para ser produzido, entre maio de 2006 e janeiro de 2007, e foi lançado em março. Logo depois, começou sua empreitada na divulgação e trabalho de apresentação do disco, principalmente pelo site Reggaemovimento.com, uma revista/portal virtual que a própria Dacal ajudou a criar e agora mantém ativo na Internet. Sem muito tempo pra descanso, já começam as preparações para um próximo disco e de uma nova turnê para conexões (desta vez extraterrestres) e contando com a ajuda da Urcasonica Sound System-RJ."(Duda Furio)
http://rapidshare.com/files/26037346/Cao
e assista também!!
sábado, 29 de setembro de 2007
Fuleragem-Ladrão de Graffiti
Capoeira
"Ah, quando eu conheci a capoeira... nunca mais minha vida foi a mesma! Acordava e dormia sonhando com movimentos, músicas... hoje todo esse efeito deu uma amenizada, mas sei o tanto que ela é importante para mim, e que nunca vou deixa-lá!" _Dani*
A palavra capoeira tem alguns significados, um dos quais refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obteve o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata.
História
Durante o século XVI, Portugal enviou escravos para a América do Sul, provenientes da África Ocidental. O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os escravos enviados através do Atlântico. Os seguintes povos foram os que mais frequentemente eram vendidos no Brasil: grupo sudanês, composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé, o grupo guineo-sudanês dos povos Malesi e Hausa, e o grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes) de Angola, Congo e Moçambique.
Os negros trouxeram consigo para o Novo Mundo as suas tradições culturais e religião. A homogeneização dos povos africanos sob a opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil como forma de resistir aos seus opressores, praticar em segredo a sua arte, transmitir a sua cultura e melhorar a sua moral. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Salvador, porém durante anos a capoeira foi considerada subversiva, sua prática era proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeristas eram conhecidos como maltas, e em Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o passo. Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em Salvador. Mestre Bimba acrescentou movimentos de artes marciais e desenvolveu um treinamento sistemático para a capoeira, estilo que passou a ser conhecido como Regional. Em contraponto, Mestre Pastinha pregava a tradição da capoeira com um jogo matreiro, de disfarce e ludibriação, estilo que passou a ser conhecido como Angola. Da rivalidade desses dois grandes mestres, a capoeira deixou de ser marginalizada, e se espalhou da Bahia para todos os estados brasileiros.
Capoeiristas históricos
- Zumbi dos Palmares
- Besouro Mangangá
- Mestre Bimba
- Camafeu de Oxossi
- Nascimento Grande
- Manduca da Praia
- Major Miguel Nunes Vidigal
- Manoel dos Reis Machado
- Mestre Pastinha
- Madame Satã
Música
A música é um componente fundamental da capoeira. Ela determina o ritmo e o estilo do jogo que é jogado durante a roda de capoeira. A música é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o Toque de Capoeira de bem lento (Angola) a bastante acelerado (Sao Bento Grande). Muitas canções são na forma de pequenas estrofes intercaladas por um refrão, enquanto outras vêm na forma de longas narrativas (ladainhas). As canções de capoeira têm assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas famosos, outras podem falar do cotidiano de uma lavadeira. Algumas canções são sobre o que está acontecendo na roda de capoeira, outras sobre a vida ou um amor perdido, e outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas para se divertir. Os capoeiristas mudam o estilo das canções frequentemente de acordo com o ritmo do berimbau. Desta maneira, é na verdade a música que comanda a capoeira, e não só no ritmo mas também no conteúdo. O toque Cavalaria era usado para avisar os integrantes da roda que a polícia estava chegando; por sua vez, a letra é constatemente usada para passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e sutil.
Os instrumentos são tocados numa linha chamada bateria. O principal instrumento é o
berimbau, que é feito de um bastão de madeira envergado por um cabo de aço em forma de arco e uma cabaça usada como caixa de reverberação. O berimbau varia de afinação, podendo ser o berra boi (mais grave), viola (médio) e violinha (mais agudo). Os outros instrumentos são: pandeiro, atabaque, caxixi e com menos freqüência o ganzá e o agogô.
Toques de capoeira
Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no
berimbau, são conhecidos como toques; estes são alguns dos toques mais comumente utilizados:
- Angola
- São Bento Grande de Bimba
- São Bento Grande de Angola
- São Bento Grande
- São Bento Pequeno
- Iúna
- Cavalaria
- Samango
- Santa Maria
- Benguela
- Amazonas
- Idalina
- Regional de Bimba
A dança na capoeira
O batuque, maculelê, pu xada de rede e samba de roda são danças (manifestações culturais) fortemente ligadas à capoeira.
Roda de capoeira
A roda de capoeira é um círculo de pessoas em que é jogada a capoeira.
Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau (normalmente um capoeirista mais experiente) ou quando algum capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.
O tamanho da roda pode variar de um diâmetro de três metros até diâmetros superiores a dez etros, ao mesmo tempo que pode ter meia dúzia de capoeristas até mais de uma centena deles.
O jogo normalmente se inicia ao pé dos berimbaus. A roda de capoeira podese realizar em praticamente qualquer lugar, em ambientes fechados ou abertos, sobre o cimento, a terra, a areia, o asfalto, na rua, numa praça, num descampado ou em uma academia.
Para que a roda seja realizada precisamos de uma orquestra de instrumentos. A orquestra dos grupos de angola é normalmente configurada assim: ao centro da orquestra um berimbau berra-boi ou gunga (com a maior cabaça) que faz o som grave, do lado direito um berimbau gunga ou médio (com a cabaça média) que faz um som intermediário, do lado esquerdo um berimbau viola (com a cabaça menor) que faz o som agudo. Ao lado do gunga vão por ordem o atabaque, um pandeiro e um agogô, já ao lado do viola vão: mais um pandeiro e um reco-reco (intrumento comumente feito do bambu).
A roda de capoeira é um microcosmo que reflete o macrocosmo da vida e o mundo que nos cerca. Vários elementos permeiam nossas relações com o mundo e no Jogo de Capoeira estes
elementos aparecem de maneira intensa. Respeito, malicia, maldade, responsabilidade, provocação, disputa, liberdade, brincadeira, e poder, entre outros, estão presentes em maior ou menor intensidade durante um jogo, e não há um jogo igual ao outro, mesmo com um mesmo oponente.
Em geral a capoeira não busca destruir o oponente, porém contusões devido a combates mais agressivos não são raras. Entretanto, de maneira geral o capoerista prefere mostrar sua superioridade "marcando" o golpe no oponente sem no entanto completá-lo. Se o seu oponente não pode evitar um ataque lento, não existe razão para utilizar um golpe mais rápido.
A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeristas experientes raramente ficam gingando pois estão constantemente atacando, defendendo, e "floreando" (movimentos acrobáticos). Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as mãos, cabeçadas (com o objetivo principal de desequilibrar), esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça, movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.
O jogo de capoeira pode durar de poucos segundos, quando há muitos capoeiristas se revezando dentro da roda, até alguns minutos. Combates longos assim são comuns quando dois capoeiristas resolvem confrontar suas habilidades ao máximo, ou mesmo quando os dois resolvem
suas diferenças na roda. Em embates longos é comum a volta ao mundo, que é quando um dos capoeiristas solicita uma pausa no jogo dando algumas voltas na roda com o openente o seguindo. Depois duas a três voltas os dois saem ao pé do berimbau para continuar o jogo.
Cada toque requer uma forma diferente de jogar capoeira, a capoeira Angola pede um jogo mais lento perto do solo e com mais "mandinga" (matreiro, sutil, dissimulado), São Bento Grande de
Bimba um jogo rápido e de muito chutes em rotação, Iúna um jogo com muitos floreios (movimentos acrobáticos) e assim por diante.
Estilos de capoeira
Existem muitos tipos de capoeira. Os dois principais são a capoeira Angola, e a Capoeira Regional. Mesmo existi ndo grupos de capoeira c om apenas um estilo, a maioria dos grupos tenta a misturá-lo de alguma maneira.
Angola
A Angola é o estilo mais próximo de como os escravos jogavam a Capoeira. Caracterizada por ser mais lenta, movimentos furtivos executados perto do solo, ela enfatiza as tradições da Capoeira, sua música é lenta e quase sempre está acompanhada por uma bateria completa de instrumentos.
A designação "Angola" aparece com os negros que vinham para o Brasil oriundos da África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram designados na chegada ao Brasil de "Negros de Angola", vide ABC da Capoeira Angola escrito pelo Mestre Noronha quando ele cita o Centro de Capoeira Angola Conceição da Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana no início dos anos 1920. Mestre Pastinha foi o grande ícone do estilo. Grande defensor da preservação da Capoeira Angola, inaugurou em
23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de Capoeira Angola. Dos ensinamentos do Mestre Pastinha foram formados grandes mestres da capoeiragem Angola, a exemplo dos Mestres: João Pequeno, João Grande, Valdomiro Malvadeza, Albertino da Hora, Raimundo Natividade, Gaguinho Moreno, 45, Pessoa Bá-Bá-Bá, Trovoada, Bola Sete, dentre ou tros que continuam transmitindo seus conhecimentos para os novos angoleiros.
É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado, contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos envolvidos. Por não ter uma sistemática estruturada de aprendizado como a Regional, seu domínio é muito mais complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também caracteristicas como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação ou mesmo a brincadeira para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um jogo de Regional.
Regional
A Regional é mais recente, com elementos fortes de artes-marciais em seu jogo. A Regional foi criada por Mestre Bimba e tornou-se rapidamente popular, levando a Capoeira ao grande público e mudando a image m do capoeirista tido no Brasil até então como um marginal. Seu jogo é mais rápido, mas também existem jogos mais lentos e compassados. Apesar do que muitos pensam, na capoeira regional não são utilizados saltos mortais, pois um dos fundamentos da capoeira regional, segundo Mestre Bimba é manter no mínimo uma base ao solo (um dos pés ou uma das mãos). O forte da capoeira regional são as quedas, rasteiras, cabeçadas. Em toques rápidos como São Bento Grande de Bimba se faz um jogo mais rápido, porém sempre com manobras de ataque e defesa (importante ressaltar que todos os golpes devem ter objetivo), mas sempre respeitando o camarada vencido (parar o golpe se perceber que o mesmo machucará o parceiro, most rando assim sua superioridade e humildade diante do camarada). Ambos os estilos são marcados pelo uso de dissimulação e subterfúgio - a famosa mandinga - e são bastante ativos no chão, sendo frequentes as rasteiras, pontapés, chapas e cabeçadas.Golpes e movimentos da capoeira
Embora os nomes dos golpes de capoeira variem de grupo para grupo, alguns dos principais são:- Armada
- Aú
- Baiana
- Banda
- Benção
- Cabeçada
- Chapa
- Galopante
- Macaco
- Martelo
- Martelo Cruzado
- Meia-lua
- Meia-lua de base
- Meia-lua de compasso
- Meia-lua de frente
- Meia-lua pra frente soco
- Pisão
- Ponteira
- Queixada
- Rabo-de-arraia
- Rasteira
- Vôo do morcego
- Ponte aranha
- Ponta de faca
- Amazonas
- Giro de mão
- Corcorinha
- Quebra de rins
- Esquiva
- Esquiva com rolê
- Salto mortal
- Giro de cabeça
- Ginga
Graduação
O sistema de graduação varia de grupo para grupo. Nos grupos de capoeira regional ou de capoeira angola e regional, a graduação é normalmente representada pelas cores de cordas ou cordéis amarrados na cintura do jogador.
Existem várias entidades(Ligas, Federações e Confedereções)que tentam organizar a graduação na capoeira. Atualmente a Confederação Brasileira de Capoeira adota o sistema de graduação feito por cordões e seguindo as cores da bandeira brasileira. Temos então a seguinte ordem do iniciante ao mestre:
Sistema oficial de graduação
- A- Graduação Infantil (3 a 12 anos)
- 1º estágio - iniciante: sem corda ou sem cordão
- 2º estágio - batizado: cinza claro/verd e
- 3º estágio - graduado: cinza claro/amarelo
- 4º estágio - graduado: cinza claro / azul
- 5º estágio - intermediário: cinza claro/verde/ amarelo
- 6º estágio - adiantado: cinza claro / verde / azul
- 7º estágio - estagiário: cinza claro / amarelo / azul
- B- Graduação normal (a partir de 13 anos)
- 1º estágio - iniciante: sem corda ou cordão
- 2º estágio - batizado: verde
- 3º estágio – graduado: amarelo
- 4º estágio – graduado: azul
- 5º estágio – intermediário: verde e amarelo
- 6º estágio – adiantado: verde e azul
- 7º estágio – estagiário: amarelo e azul
- C- Docente de capoeira
- 8º estágio - Formado: verde, amarelo, azul e branco
- 9º estágio - Monitor: verde e branco
- 10º estágio - Instrutor: amarelo e branco
- 11º estágio - Contramestre: azul e branco
- 12º estágio - Mestre: branco
Curiosidades
Brincadeira de negro
Até o século XIX os "batuques" de negros eram estimulados
por serem válvulas de escape e acentuarem as diferenças entre as diversas nações africanas. A partir de 1814, começam a ser perseguidos - "brincadeira de negro" torna-se fato social perigoso de acordo com textos legais.
Boçal
No período de 1810-1830 era comum evitar uma maioria de escravos da mesma etnia numa mesma senzala. Os negros perdiam a liberdade, a língua natal, os costumes e até a identidade, misturados a africanos de outros povos. Até esse período seria bastante difícil ocorrer a mistura que daria origem à Capoeira - tendo em vista o antagonismo entre as etnias.
A partir daí, no entanto, a comunidade branca começa a incentivar as diferenças entre o "boçal"(o africano, ou aquele que recusava a integração. Não falava ainda o português) em oposição ao "ladino" (escravo integrado. Já falava português) e "crioulo" (negro ou mulato nascido no Brasil), favorecendo estes últimos com trabalhos mais brandos, perspectiva de ascenção social etc.
A comunidade negra, no entanto, muitas vezes valorizava o "boçal" em detrimento do "crioulo" ou "ladino", ainda que estes últimos fossem mais ricos - a africanidade("boçalidade", palavra que adquiriu sentido pejorativo) era garantia de manutenção de valores tradicionais. Paralelamente, as rivalidades tribais perdem quase totalmente o significado, o que facilitará a síntese lutas/danças.
Rabo-de-arraia
Jair Moura explica que o rabo-de-arraia tradicional era um golpe em que, de frente para o adversário, planta-se uma bananeira, ficando-se então de cabeça para baixo e de costas para o oponente, e imediatamente atinge-se a cabeça do inimigo com uma violenta pancada dada com o calcanhar de um ou de ambos os pés.
Hoje este golpe é conhecido como coice de mula. Também é semelhante ao golpe meia-lua de compasso, porém no estilo de capoeira angola.
Uniforme dos angoleiros
Mestre Pastinha instituiu o uniforme dos angoleiros com as cores do seu time de coração, o Ypiranga, de Salvador. Para ele o capoeira devia jogar calçado.
Uniforme dos capoeiras da Regional
Mestre Bimba aboliu os sapatos no treino e instituiu o uniforme branco baseado no costume da domingueira, a roupa elegante que o capoeirista vestia e que permanecia limpa mesmo depois do jogo, provando sua competência.
Descriminalização da Capoeira
Depois de ver uma exibição de Capoeira no Rio deJaneiro, em 1937, o presidente Getúlio Vargas descriminalizou-a e decretou ser aquele o "esporte autenticamente brasileiro". Até então, os capoeiristas podiam pegar de dois meses a três anos de prisão, com pena de deportação no caso de estrangeiros.
A inserção do berimbau na Capoeira
Antigamente não havia música de fundo na Capoeira. No máximo, quem estava por perto marcava o ritmo com um tambor. Em seu fabuloso levantamento publicado em 1834, "Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil", Jean Baptist Debret deixou claro que os tocadores de berimbau tinham a intenção de chamar a atenção dos fregueses para o comércio dos ambulantes.
Um certo Henry Koster (inglês, que se radicou em Pernambuco, virou senhor de engenho e passou a ser chamado de Henrique Costa) escreveu em suas anotações de 1816 que de vez em quando, os escravos pediam licença para dançar em frente à senzala e se divertiam ao som de objetos rudes. Um deles era o atabaque.
O outro, "um grande arco com uma corda, tendo uma meia quenga de coco no meio ou uma pequena cabaça, amarrada". Era um instrumento de percussão trazido da África, mas de origem grega, acredite se quiser o berimbau é de origem grega. A palavra vem do quimbundo.
Segundo o folclorista Édison Carneiro, foi no século XX, e na Bahia, que o instrumento se incorporou ao jogo da Capoeira, para marcar o ritmo dos praticantes. O que define um jogo rápido ou lento é o toque.
Capoeiras e políticos
Os capoeiristas eram contratados pelos políticos para bagunçar no dia das eleições. Enquanto as pessoas desviavam a atenção para a confusão dos capoeiras um indivíduo colocava um maço de chapas na urna ou na linguagem da época "emprenhava a urna". Vencia as eleições o candidato que dispunha de maior número de capoeiras.
Frevo
O frevo nasceu quando a polícia pernambucana desbaratou as gangues de capoeiras que chutavam e abriam caminho para as bandas militares, furando o bumbo dos outros com o guarda-chuva(conduzido pelos capoeiristas pela necessidade de ter na mão como arma para ataque e defesa, já que a prática da capoeira estava proibida) que viria se tornar a sombrinha do carnaval de Recife, elemento complementar da dança, o passista à conduz como símbolo do frevo e como auxílio em suas acrobacias.
O frevo pernambucano figura, ao lado do maxixe carioca, entre as mais originais criações dos mestiços da baixa classe média urbana brasileira, no campo da música e da dança.
Os estudiosos do frevo pernambucano, embora discordando em vários pontos quanto a pormenores de sua história, são unânimes em concordar que a origem do passo (nome atribuído às figurações improvisadas pelos dançarinos ao som da música) se prendem à presença de capoeiras nos desfiles das duas mais famosas bandas de músicas militares do Recife da segunda metade do século XIX: a banda do 4º Batalhão de Artilharia, chamado o Quarto, e a da Guarda Nacional, conhecida por Espanha por ter como mestre o músico espanhol Pedro Garrido.
O costume dos valentões abrirem caminho de desfiles gingando e aplicando rasteiras sempre fora comum em outros centros urbanos, como o Rio de Janeiro e Salvador, principalmente nas saídas de procissões. No caso especial do Recife, porém, a existência de duas bandas rivais em importância serviu para dividir os capoeiras em dois partidos. E estabelecida essa rivalidade, os grupos de capoeiras começaram a demonstrar as excelências de sua agilidade à frente das bandas do Quarto e do Espanha, aproveitando o som da musga para elaborar uma complicada coreografia de balizas, uma vez que todos usavam bengalas ou cacetes da duríssima madeira de quiri.
Ao ritmo certamente marcial dessas bandas do Espanha e do Quarto (que partiria para o sul em 1865, quando da guerra do Paraguai), os capoeiras do Recife, além de começarem a transformar seu gingado em dança, improvisavam versos de desafio ao grupo rival. Existem atualmente um número incontável de passos ou evoluções com suas respectivas variantes.
Os passos básicos elementares podem ser considerados os seguintes: dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, abanando, caindo-nas-molas e pernada, este último claramente identificável na capoeira.
A palavra é: frevo, derivada de ferver, por corruptela, frever, dando origem a palavra frevo, que passou a designar: "Efervecência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas como pelo Carnaval", de acordo com o Vocabulário Pernambucano de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife, que mantinha a melhor secção carnavalesca da época, na edição de 12 de fevereiro de 1908, faz a primeira referência a palavra frevo.
Festa de Arromba
Canjiquinha foi o criador da Festa de Arromba, jogada nas festa de Largo da Bahia. Nessas comemorações vários capoeiristas se reuniam e jogavam em troca de dinheiro e bebida
"Vadiar"
Significa jogar por prazer, por diversão. Na época da escravidão a vadiação era o lazer dos escravos nas horas de descanso.
"Catinguelê"
É o nome dado a meninos que praticam capoeira.
Terno Branco
Antigamente, era de costume os capoeiristas trajarem terno de linho branco. Era considerado um bom jogador aquele que conseguisse sair da roda com o terno impecavelmente limpo.
"Crocodilagem"
É o nome dado a um jogo duro que submete ao capoeira a uma situação de inferioridade ou deslealdade.
Repressão
Decretado por marechal Deodoro da Fonseca o Decreto Lei 487 dizia que: A partir de 11 de Outubro de 1890 todo capoeira pego em flagrante seria desterrado para a Ilha de Fernando de Noronha por um período de dois a seis meses de prisão. Parágrafo único: É considerada circunstância agravante pertencer o capoeira, a alguma banda ou malta, aos chefes impor-se-á a pena em dobro.
Os capoeiristas costumavam usar calças boca de sino e no período em que a capoeira ficou proibida por lei (1890-1937) a polícia, para detectar os capoeiristas, colocava um limão dentro das calças do indivíduo. Se o limão saísse pela boca das calças, a pessoa era considerada capoeirista.
Em 1824, os escravos que fossem pegos praticando capoeira recebiam trezentas chibatadas e eram enviados para a Ilha das Cobras para realizar trabalhos forçados durante três meses.3 de agosto - Dia do capoeirista Uma lei estadual de São Paulo de 1985 instituiu o Dia do Capoeirista.
e mais:
- Dos 50 golpes bem aplicados da capoeira que Mestre Bimba ensinou, 22 eram mortais.
- Em 1930, o famoso caratê não era conhecido na Bahia.
- Mestre Bimba foi o Capitão da Navegação Baiana.
- Mestre Bimba teve sua primeira escola de capoeira Angola, em 1918 com apenas 18 anos, obtendo apenas em 1937 o alvará da Academia de Capoeira Regional.
- Segundo Mestre Noronha, o berimbau em seu tempo, era uma arma maligna e mortal. A verga (o pau do berimbau), era usado como cacetete e a varinha servia para furar os olhos do adversário que tivesse má conduta. Na época em que a capoeira era proibida.
- Segundo Luis Edmundo, nos fins do século XVIII, no Rio de Janeiro, as aventuras dos capoeiras eram de tal jeito que o governo, através da portaria de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais e outras medidas de repressão à capoeiragem.
- Na Bahia, de acordo com Manuel Querino, os capoeiristas se distinguiam dos demais negros porque usavam uma argolinha de ouro na orelha, como insígnia de força e valentia, e o nunca esquecido chapéu à banda.
- Os capoeiristas eram contratados pelos políticos para bagunçar no dia das eleições. Enquanto as pessoas desviavam a atenção para a confusão dos capoeiras um indivíduo colocava um maço de chapas na urna ou na linguagem da época "emprenhava a urna". Vencia as eleições o candidato que dispunha de maior n.º de capoeiras.
- Milhares de capoeiristas foram para a Guerra do Paraguai, pois havia sido prometida a liberdade no final do conflito àqueles que participassem da batalha.
- Mestre Bimba é o mestre da capoeira regional.
- Antes do arame, o "fio" do berimbau era feito de tripas de animais.
Mp3 Banda Aliança (RJ)
Realmente uma das melhores do Brasil! _Dani*
"Os ritmos afro-populares unidos ao reggae conferem à Banda Aliança uma sonoridade autênticamente brasileira, conciliando as tradições culturais do país junto às tendências musicais dos grandes centros urbanos. Com dois álbuns gravados de forma totalmente independente, conseguiu divulgação e prestígio a nível nacional e boa aceitação de público nas principais casas do Rio de Janeiro e outros estados. Fora dos palcos a Aliança desenvolve projetos sócio-educativos por meio de oficinas diversas, com o objetivo de valorizar as culturas matrizes do Brasil e contribuindo na construção da cidadania."
e quem quiser ouvir, mp3 aqui!!
Aurora dos tempos(2006)
01. Aurora dos Tempos
02. Diferenças e Igualdades
03. Instrumental 1
04. Abra Aeus Olhos
05. Meditei
06. Visão Rasta
07. Instrumental 2
08. Navio Negreiro
09. O Chamado
download: http://rapidshare.com/files/59001339/Unknown_Album__17-5-2007_14-57-42_.zip
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Busca a verdade- Sistah Dani
Quem quiser ver o vídeo, ultra-caseiro, (shuiahe...) é só clicar no link do nome acima.
As imagens são do Pontal de Maracaipe-PE lugarzinho que quero morar... ;)
Busca a verdade
Só sei que busco a verdade
A verdade eu sei
A tantos momentos, queremos provar
Algo a nós mesmo, aos outros
Para quê
Aonde isso vai nos levar
Que somos fortes,
Somos bons
Somos melhores
O Jah, Jah, Jah...
Me guia
Não deixe eu me perder
Em meio ao caminho
Nas confusões de pensamentos
A verdadeira,
Verdadeira essência da vida
Além de um mundo
Babilônia
As tentações vivem a rodar
Não quero me perder
Já veio-me muitas ilusões
Para mudar
Os meus instintos
Mas pouco sei, e eu nada sei
Se eu estou aqui é para aprender
Para aprender
Me ensina
E você irmão, me tem um exemplo maior? Um mais belo ensinamento?
O Pai, me ajuda
Me ensina a cantar
Me faça seu instrumento da verdade
E paz
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Sinto muito! Te amo! (Ho’oponopono)
Também tenho a mesma opnião a respeito!!!
Então pare de sofrer, tudo está dentro de você!
Sinto muito! Te amo!
:. Rubia A. Dantés.:
Muitas pessoas me pediram mais informações sobre como usar o Ho’oponopono... se pode ser usado para determinadas situações... e como deve ser feito... Então vou contar mais um pouco da minha experiência com essa técnica havaiana que é extremamente libertadora. Na verdade... desde que recebi um e-mail, que considero abençoado, com o Ho’oponopono, comecei a realizá-lo e desde a primeira vez me encantei com os resultados. A chave é a gente assumir total responsabilidade por tudo que nos acontece e a partir daí entender que também podemos dissolver os padrões que atraem essas situações para nossas vidas. O que nos aparece fora é só um reflexo do que está dentro. Ao entender que somos responsáveis por tudo aquilo que nos acontece, isso nos dá uma chave preciosa de libertação, uma vez que se fomos nós que criamos, em algum nível aquela experiência, também podemos liberá-la. Nunca estamos na dependência do outro, a não ser que queiramos manter a postura de eternas vítimas de tudo que nos acontece. Recebi de uma amiga esse texto que achei muito apropriado e que facilita entendermos como tudo está dentro... e a não fugirmos das situações, passando a encará-las de frente. Uma das coisas que te apercebes quando observas a natureza do eu é que aquilo que fazes e o que te acontece são a mesma coisa. Ao te aperceberes que não existes separadamente de tudo o mais, percebes o que é a responsabilidade: és responsável por tudo o que experimentas. Não podes voltar a dizer, “Ele enfureceu-me” Como é que ele pôde enfurecer-te? Só tu podes enfurecer-te. Compreender isto faz mudar o modo de te relacionares com o mundo e de lidares com a tensão. Então apercebes-te que a tensão, que em geral tem a ver com separação, é criada pelo processamento mental das tuas experiências. Sempre que surge uma ameaça, um contratempo, um entrave, a nossa reação imediata é rejeitar, é prepararmos-nos mentalmente ou fisicamente para lutar ou fugir. Se te tornas no bloqueio - no medo, na dor, na cólera - e o vives plenamente, sem julgares ou sem fugires, deixando-o ir, deixa então de haver bloqueio. Na realidade não há maneira de saíres dele; não podes fugir. Não há nenhum lugar para onde fugires, não há nada donde fugires: és tu. John Daido Loori Na prática, o que faço é sempre que algo ou alguém me incomoda, eu me lembro que se atraí aquilo para a minha realidade... se me deixei afetar por aquilo, é porque eu tenho dentro de mim uma parte da qual aquilo é um reflexo. Por exemplo: Se uma pessoa me julga ou rejeita ou é agressiva comigo, ao entender que de alguma forma aquilo está dentro de mim e é o que atrai as situações externas, eu logo uso o Ho’oponopono. Se posso me deitar e relaxar, faço isso imediatamente, se não puder, faço onde estou... Falo mentalmente Sinto muito! Te amo! Muitas vezes... muitas vezes. Geralmente quando somos afetados por alguma situação desagradável, pode acontecer de sentirmos um aperto no peito ou na garganta... ou outro desconforto qualquer. Eu costumo sentir esse aperto no peito e é incrível que à medida que vamos falando “Sinto muito! Te amo!” a sensação desagradável vai diminuindo... até desaparecer... e vem uma sensação muito boa... uma ampliação onde antes havia opressão. Ho’oponopono funciona de forma que não precisamos pensar sobre o que estamos liberando, não passa pela razão, seria como se uma borracha fosse apagando os nossos padrões inconscientes que ficam repetindo-se o tempo todo como um filme. Segundo Mabel Katz, no livro o “El camino más fácil” é bom fazer sempre... mesmo sem um motivo aparente. “Lo esencial es practicar este método lo más posible, inclusive cuando parece que no está pasando nada, o que uno no tiene ningún problema. ¿Por qué? Porque la mente toca las grabaciones todo el tiempo. Repite permanentemente los programas que tenemos grabados aunque no estemos conscientes de ello”. Uma vez me lembro que tinha uma determinada situação que estava me incomodando, que não era ligada a nenhuma pessoa em especial, era mais referente a uma parte da minha vida que não estava fluindo muito bem. Então me deitei e falei que queria curar aquela situação... e imaginando que ela estava dentro de mim comecei a falar Sinto muito! Te amo!.... No dia seguinte teve uma solução tão inesperada que quase não acreditei. O Universo me trouxe exatamente o que eu mais precisava naquela hora e me mostrou a origem do porque estava passando por aquilo, em um sonho que se confirmou em uma mensagem de e-mail que veio na manhã seguinte. Algumas vezes, enquanto estou fazendo em estado mais relaxado, vejo cenas e passo por experiências, que eu observo entendendo que estão sendo liberadas pela Luz do perdão e do amor.
Sinto muito! Te amo!
Sinto muito! Te Amo!
Sinto muito! Te amo!