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A música é um componente fundamental da capoeira. Ela determina o ritmo e o estilo do jogo que é jogado durante a roda de capoeira. A música é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o Toque de Capoeira de bem lento (Angola) a bastante acelerado (Sao Bento Grande). Muitas canções são na forma de pequenas estrofes intercaladas por um refrão, enquanto outras vêm na forma de longas narrativas (ladainhas). As canções de capoeira têm assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas famosos, outras podem falar do cotidiano de uma lavadeira. Algumas canções são sobre o que está acontecendo na roda de capoeira, outras sobre a vida ou um amor perdido, e outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas para se divertir. Os capoeiristas mudam o estilo das canções frequentemente de acordo com o ritmo do berimbau. Desta maneira, é na verdade a música que comanda a capoeira, e não só no ritmo mas também no conteúdo. O toque Cavalaria era usado para avisar os integrantes da roda que a polícia estava chegando; por sua vez, a letra é constatemente usada para passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e sutil.
Os instrumentos são tocados numa linha chamada bateria. O principal instrumento é o
berimbau, que é feito de um bastão de madeira envergado por um cabo de aço em forma de arco e uma cabaça usada como caixa de reverberação. O berimbau varia de afinação, podendo ser o berra boi (mais grave), viola (médio) e violinha (mais agudo). Os outros instrumentos são: pandeiro, atabaque, caxixi e com menos freqüência o ganzá e o agogô.
Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no
berimbau, são conhecidos como toques; estes são alguns dos toques mais comumente utilizados:
A roda de capoeira é um círculo de pessoas em que é jogada a capoeira.
Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau (normalmente um capoeirista mais experiente) ou quando algum capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.
O tamanho da roda pode variar de um diâmetro de três metros até diâmetros superiores a dez etros, ao mesmo tempo que pode ter meia dúzia de capoeristas até mais de uma centena deles.
O jogo normalmente se inicia ao pé dos berimbaus. A roda de capoeira podese realizar em praticamente qualquer lugar, em ambientes fechados ou abertos, sobre o cimento, a terra, a areia, o asfalto, na rua, numa praça, num descampado ou em uma academia.
Para que a roda seja realizada precisamos de uma orquestra de instrumentos. A orquestra dos grupos de angola é normalmente configurada assim: ao centro da orquestra um berimbau berra-boi ou gunga (com a maior cabaça) que faz o som grave, do lado direito um berimbau gunga ou médio (com a cabaça média) que faz um som intermediário, do lado esquerdo um berimbau viola (com a cabaça menor) que faz o som agudo. Ao lado do gunga vão por ordem o atabaque, um pandeiro e um agogô, já ao lado do viola vão: mais um pandeiro e um reco-reco (intrumento comumente feito do bambu).
A roda de capoeira é um microcosmo que reflete o macrocosmo da vida e o mundo que nos cerca. Vários elementos permeiam nossas relações com o mundo e no Jogo de Capoeira estes
elementos aparecem de maneira intensa. Respeito, malicia, maldade, responsabilidade, provocação, disputa, liberdade, brincadeira, e poder, entre outros, estão presentes em maior ou menor intensidade durante um jogo, e não há um jogo igual ao outro, mesmo com um mesmo oponente.
Em geral a capoeira não busca destruir o oponente, porém contusões devido a combates mais agressivos não são raras. Entretanto, de maneira geral o capoerista prefere mostrar sua superioridade "marcando" o golpe no oponente sem no entanto completá-lo. Se o seu oponente não pode evitar um ataque lento, não existe razão para utilizar um golpe mais rápido.
A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeristas experientes raramente ficam gingando pois estão constantemente atacando, defendendo, e "floreando" (movimentos acrobáticos). Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as mãos, cabeçadas (com o objetivo principal de desequilibrar), esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça, movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.
O jogo de capoeira pode durar de poucos segundos, quando há muitos capoeiristas se revezando dentro da roda, até alguns minutos. Combates longos assim são comuns quando dois capoeiristas resolvem confrontar suas habilidades ao máximo, ou mesmo quando os dois resolvem
suas diferenças na roda. Em embates longos é comum a volta ao mundo, que é quando um dos capoeiristas solicita uma pausa no jogo dando algumas voltas na roda com o openente o seguindo. Depois duas a três voltas os dois saem ao pé do berimbau para continuar o jogo.
Cada toque requer uma forma diferente de jogar capoeira, a capoeira Angola pede um jogo mais lento perto do solo e com mais "mandinga" (matreiro, sutil, dissimulado), São Bento Grande de
Bimba um jogo rápido e de muito chutes em rotação, Iúna um jogo com muitos floreios (movimentos acrobáticos) e assim por diante.
A Angola é o estilo mais próximo de como os escravos jogavam a Capoeira. Caracterizada por ser mais lenta, movimentos furtivos executados perto do solo, ela enfatiza as tradições da Capoeira, sua música é lenta e quase sempre está acompanhada por uma bateria completa de instrumentos.
A designação "Angola" aparece com os negros que vinham para o Brasil oriundos da África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram designados na chegada ao Brasil de "Negros de Angola", vide ABC da Capoeira Angola escrito pelo Mestre Noronha quando ele cita o Centro de Capoeira Angola Conceição da Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana no início dos anos 1920. Mestre Pastinha foi o grande ícone do estilo. Grande defensor da preservação da Capoeira Angola, inaugurou em
23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de Capoeira Angola. Dos ensinamentos do Mestre Pastinha foram formados grandes mestres da capoeiragem Angola, a exemplo dos Mestres: João Pequeno, João Grande, Valdomiro Malvadeza, Albertino da Hora, Raimundo Natividade, Gaguinho Moreno, 45, Pessoa Bá-Bá-Bá, Trovoada, Bola Sete, dentre ou tros que continuam transmitindo seus conhecimentos para os novos angoleiros.
É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado, contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos envolvidos. Por não ter uma sistemática estruturada de aprendizado como a Regional, seu domínio é muito mais complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também caracteristicas como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação ou mesmo a brincadeira para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um jogo de Regional.
O sistema de graduação varia de grupo para grupo. Nos grupos de capoeira regional ou de capoeira angola e regional, a graduação é normalmente representada pelas cores de cordas ou cordéis amarrados na cintura do jogador.
Existem várias entidades(Ligas, Federações e Confedereções)que tentam organizar a graduação na capoeira. Atualmente a Confederação Brasileira de Capoeira adota o sistema de graduação feito por cordões e seguindo as cores da bandeira brasileira. Temos então a seguinte ordem do iniciante ao mestre:
Até o século XIX os "batuques" de negros eram estimulados
por serem válvulas de escape e acentuarem as diferenças entre as diversas nações africanas. A partir de 1814, começam a ser perseguidos - "brincadeira de negro" torna-se fato social perigoso de acordo com textos legais.
No período de 1810-1830 era comum evitar uma maioria de escravos da mesma etnia numa mesma senzala. Os negros perdiam a liberdade, a língua natal, os costumes e até a identidade, misturados a africanos de outros povos. Até esse período seria bastante difícil ocorrer a mistura que daria origem à Capoeira - tendo em vista o antagonismo entre as etnias.
A partir daí, no entanto, a comunidade branca começa a incentivar as diferenças entre o "boçal"(o africano, ou aquele que recusava a integração. Não falava ainda o português) em oposição ao "ladino" (escravo integrado. Já falava português) e "crioulo" (negro ou mulato nascido no Brasil), favorecendo estes últimos com trabalhos mais brandos, perspectiva de ascenção social etc.
A comunidade negra, no entanto, muitas vezes valorizava o "boçal" em detrimento do "crioulo" ou "ladino", ainda que estes últimos fossem mais ricos - a africanidade("boçalidade", palavra que adquiriu sentido pejorativo) era garantia de manutenção de valores tradicionais. Paralelamente, as rivalidades tribais perdem quase totalmente o significado, o que facilitará a síntese lutas/danças.
Jair Moura explica que o rabo-de-arraia tradicional era um golpe em que, de frente para o adversário, planta-se uma bananeira, ficando-se então de cabeça para baixo e de costas para o oponente, e imediatamente atinge-se a cabeça do inimigo com uma violenta pancada dada com o calcanhar de um ou de ambos os pés.
Hoje este golpe é conhecido como coice de mula. Também é semelhante ao golpe meia-lua de compasso, porém no estilo de capoeira angola.
Mestre Pastinha instituiu o uniforme dos angoleiros com as cores do seu time de coração, o Ypiranga, de Salvador. Para ele o capoeira devia jogar calçado.
Mestre Bimba aboliu os sapatos no treino e instituiu o uniforme branco baseado no costume da domingueira, a roupa elegante que o capoeirista vestia e que permanecia limpa mesmo depois do jogo, provando sua competência.
Depois de ver uma exibição de Capoeira no Rio deJaneiro, em 1937, o presidente Getúlio Vargas descriminalizou-a e decretou ser aquele o "esporte autenticamente brasileiro". Até então, os capoeiristas podiam pegar de dois meses a três anos de prisão, com pena de deportação no caso de estrangeiros.
Antigamente não havia música de fundo na Capoeira. No máximo, quem estava por perto marcava o ritmo com um tambor. Em seu fabuloso levantamento publicado em 1834, "Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil", Jean Baptist Debret deixou claro que os tocadores de berimbau tinham a intenção de chamar a atenção dos fregueses para o comércio dos ambulantes.
Um certo Henry Koster (inglês, que se radicou em Pernambuco, virou senhor de engenho e passou a ser chamado de Henrique Costa) escreveu em suas anotações de 1816 que de vez em quando, os escravos pediam licença para dançar em frente à senzala e se divertiam ao som de objetos rudes. Um deles era o atabaque.
O outro, "um grande arco com uma corda, tendo uma meia quenga de coco no meio ou uma pequena cabaça, amarrada". Era um instrumento de percussão trazido da África, mas de origem grega, acredite se quiser o berimbau é de origem grega. A palavra vem do quimbundo.
Segundo o folclorista Édison Carneiro, foi no século XX, e na Bahia, que o instrumento se incorporou ao jogo da Capoeira, para marcar o ritmo dos praticantes. O que define um jogo rápido ou lento é o toque.
Os capoeiristas eram contratados pelos políticos para bagunçar no dia das eleições. Enquanto as pessoas desviavam a atenção para a confusão dos capoeiras um indivíduo colocava um maço de chapas na urna ou na linguagem da época "emprenhava a urna". Vencia as eleições o candidato que dispunha de maior número de capoeiras.
O frevo nasceu quando a polícia pernambucana desbaratou as gangues de capoeiras que chutavam e abriam caminho para as bandas militares, furando o bumbo dos outros com o guarda-chuva(conduzido pelos capoeiristas pela necessidade de ter na mão como arma para ataque e defesa, já que a prática da capoeira estava proibida) que viria se tornar a sombrinha do carnaval de Recife, elemento complementar da dança, o passista à conduz como símbolo do frevo e como auxílio em suas acrobacias.
O frevo pernambucano figura, ao lado do maxixe carioca, entre as mais originais criações dos mestiços da baixa classe média urbana brasileira, no campo da música e da dança.
Os estudiosos do frevo pernambucano, embora discordando em vários pontos quanto a pormenores de sua história, são unânimes em concordar que a origem do passo (nome atribuído às figurações improvisadas pelos dançarinos ao som da música) se prendem à presença de capoeiras nos desfiles das duas mais famosas bandas de músicas militares do Recife da segunda metade do século XIX: a banda do 4º Batalhão de Artilharia, chamado o Quarto, e a da Guarda Nacional, conhecida por Espanha por ter como mestre o músico espanhol Pedro Garrido.
O costume dos valentões abrirem caminho de desfiles gingando e aplicando rasteiras sempre fora comum em outros centros urbanos, como o Rio de Janeiro e Salvador, principalmente nas saídas de procissões. No caso especial do Recife, porém, a existência de duas bandas rivais em importância serviu para dividir os capoeiras em dois partidos. E estabelecida essa rivalidade, os grupos de capoeiras começaram a demonstrar as excelências de sua agilidade à frente das bandas do Quarto e do Espanha, aproveitando o som da musga para elaborar uma complicada coreografia de balizas, uma vez que todos usavam bengalas ou cacetes da duríssima madeira de quiri.
Ao ritmo certamente marcial dessas bandas do Espanha e do Quarto (que partiria para o sul em 1865, quando da guerra do Paraguai), os capoeiras do Recife, além de começarem a transformar seu gingado em dança, improvisavam versos de desafio ao grupo rival. Existem atualmente um número incontável de passos ou evoluções com suas respectivas variantes.
Os passos básicos elementares podem ser considerados os seguintes: dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, abanando, caindo-nas-molas e pernada, este último claramente identificável na capoeira.
A palavra é: frevo, derivada de ferver, por corruptela, frever, dando origem a palavra frevo, que passou a designar: "Efervecência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas como pelo Carnaval", de acordo com o Vocabulário Pernambucano de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife, que mantinha a melhor secção carnavalesca da época, na edição de 12 de fevereiro de 1908, faz a primeira referência a palavra frevo.
Canjiquinha foi o criador da Festa de Arromba, jogada nas festa de Largo da Bahia. Nessas comemorações vários capoeiristas se reuniam e jogavam em troca de dinheiro e bebida
Significa jogar por prazer, por diversão. Na época da escravidão a vadiação era o lazer dos escravos nas horas de descanso.
É o nome dado a meninos que praticam capoeira.
Antigamente, era de costume os capoeiristas trajarem terno de linho branco. Era considerado um bom jogador aquele que conseguisse sair da roda com o terno impecavelmente limpo.
É o nome dado a um jogo duro que submete ao capoeira a uma situação de inferioridade ou deslealdade.
Decretado por marechal Deodoro da Fonseca o Decreto Lei 487 dizia que: A partir de 11 de Outubro de 1890 todo capoeira pego em flagrante seria desterrado para a Ilha de Fernando de Noronha por um período de dois a seis meses de prisão. Parágrafo único: É considerada circunstância agravante pertencer o capoeira, a alguma banda ou malta, aos chefes impor-se-á a pena em dobro.
Os capoeiristas costumavam usar calças boca de sino e no período em que a capoeira ficou proibida por lei (1890-1937) a polícia, para detectar os capoeiristas, colocava um limão dentro das calças do indivíduo. Se o limão saísse pela boca das calças, a pessoa era considerada capoeirista.
Em 1824, os escravos que fossem pegos praticando capoeira recebiam trezentas chibatadas e eram enviados para a Ilha das Cobras para realizar trabalhos forçados durante três meses.3 de agosto - Dia do capoeirista Uma lei estadual de São Paulo de 1985 instituiu o Dia do Capoeirista.
O padre Nyabinghi está encarregue de gerir e administrar o altar do tabernáculo e conduz o encontro através das orações e santificação dos mais recentes filhos nascidos dos membros. O padre pode ter mulher, deve ser justo, deve levar o seu trabalho de um modo imparcial, seguindo um caminho Ital e encarregar-se de não manchar o templo com carne abominante. O tabernáculo para além do simbolismo que deverá conter, também inclui retratos de H.I.M.. não são permitidas armas, drogas, cigarros e comportamentos violentos no seu interior. Erva (ganja) e frutas são colocadas no altar.
FOGUEIRA
A fogueira é acesa com a recitação de sete salmos:
I. Salmo 68 - A visita de sobre seus inimigos
II. Salmo 2 - O reinado do Ungido de Deus
III. Salmo 83 - Julgamento de Deus contra as nações inimigas
IV. Salmo 94 - Apelo para a justiça de Deus
V. Salmo 20 - Oração a favor do Rei
VI. Salmo 11 - O Senhor é forte refúgio
VII. Salmo 9 - Ações de Graça
É dever dos irmãos preparar madeira para a fogueira, nenhum lixo e desperdício devem ser lançados para a fogueira Nyabinghi. A fogueira deve queimar de uma forma crescente durante os dias do Nyabinghi, não deve ser perturbada e de modo nenhum a comida deve ser cozinhada nesta fogueira. Os filhos de todos os membros podem juntar-se em volta da fogueira. Após isto tudo a cerimônia começa; irmãos dançam em harmonia enquanto outros tocam os tambores Nyabinghi e são revezados quando estão cansados, mas sempre sem a música parar. A elevação espiritual é atingida e dá-se o encontro com JAH. Obtem-se uma catarse, atingi-se Zion, as guerras, conflitos, fome, mal, inveja desaparecem e só há espaço para a Paz, o Amor e a Unidade.
extraído de:Jahmusic rascultura
- Agulha de crochê: os dreads ficam mais compactos e mais limpos. Ele imita o crescimento natural do cabelo, embaraçando-o.
- Caseiro: não tem técnica, é só embaraçar.
O método que uso é com agulha de crochê, vou detalhar passo a passo... e quem ficar com alguma dúvida é só entrar em contato comigo ok!?